A minha Droga

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Interrogo-me...

acerca do que se passará amanhã.

Como vou agir?
Como vais agir?

É bom que sejas simpático, senão não sei se aguento isto muito mais tempo.

Amanhã veremos.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

What's up with you, World?


Haiti, Madeira, Chile, Argentina.

Terramoto, Tsunami, Sismo, ...

Ventos fortes, quedas de árvores, quedas de pedras, deslizamento de terras, inundações.

Com tanta tragédia, sinto-me fraca, impotente, com medo.
Não posso prever as tragédias.
Não as posso evitar.
Não posso salvar todos os que sofrem com elas.
Não posso fazer nada.
Isto entristece-me bastante, saber que nada há a fazer. Apenas esperar que tudo passe, com a esperança que nada ou o mínimo tenha sido atingido.

Os seguintes números, que desde já aviso que me afligem, vi e tirei daqui.
4208 OCORRÊNCIAS NO PAÍS (Portugal)

Entre as 00h00 e as 17h00 a Protecção Civil contabilizou um total de 4208 ocorrências.

Queda de Árvores: 2 372

Desabamentos: 83

Deslizamentos: 121

Inundações: 778

Queda de Estruturas: 935


-Que se passa contigo, Mundo?

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Homens


Realmente não entendo.
Se andamos atrás deles, somos chatas porque o fazemos. Se deixamos de lhes dar atenção, de lhes ligar ou mandar as 1500 mensagens diárias, reduzindo-as a zero (é o que dão a entender que querem - liberdade) mandam logo mensagem a perguntar se nos esquecemos deles, se estivemos muito ocupadas durante o dia, se já estamos a dormir... Enfim, mil e uma maneiras eles lá arranjam, para dar a entender que querem atenção.
Os homens e o ego.
Ego, ego, EGO.
Que coisa tão mesquinha que tem como intenção tornar os homens chatos, apetecíveis (mas ocupados), com um sentimento de superioridade maior que as barbas do Pai Natal.

Bom, não os compreendo.

E depois aquele ata-desata típico pelo qual todas as raparigas/mulheres passam.
Que nervos!
Na próxima semana vou ver como estão as coisas. Ver no que dá.

(ainda assim Gosto de ti)

P.S. : (Mas) nós nascemos para ser dominadas ou para dominar?

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

2003


Penso no que faço
No que fiz e no que vou fazer
Hoje o seu retrato só me mostra
O que eu quero esquecer

Quando o sol se for
Meu amor
Vou onde você for
Quando o sol se for
A luz indicará você p'ra mim

Passo o tempo todo
Tudo passa
Passa a solução
Sempre saio a noite
A noite sempre
Deixa a sensação

Detonautas-Quando o Sol se For



ahh, que engraçado, o que uma rapariga encontra nas gavetas onde não toca há algum tempo!
CD's e mais CD's... tão engraçado voltar a ouvir o que eu ouvia há uns anos...
E mais engraçado ainda saber que ainda sei as músicas de cor, e junto com as letras, lembro-me dos momentos a que associava as musicas.

Vergonha?
Nenhuma. Todos nós ouvimos músicas que mais tarde dizemos vir-nos a arrepender do que ouvíamos. Eu não me arrependo. Cada música representa certa fase da minha vida, seja eu uma criança, uma miúda de 10 anos, uma adolescente e até mesmo quando adulta.


Criancinha inocente :)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

apartes

uma delas- Vou já fumar um cigarrinho antes de ir para a aula.

a outra- Eu já fumava era um HAMBURGUER!!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

dear grandpa

Boa Noite.
Como estás? O que pensas? O que sentes?
Eu estou - nem sei bem como estou - penso em ti e tenho saudades tuas. Muitas.
Hoje vesti o teu pullover. Saí à rua com ele.
Deu-me forças, aqueceu-me o corpo, viste que o coração, esse, ainda está gelado.

Quero visitar-te. Ainda este mês. Quero voltar a estar contigo, voltar a conversar e ouvir-te.
Dá-me forças para conseguir superar esta fase negra pela qual estou a passar, sem lamechices nem fraquezas. Quero ser forte como és.

Obrigada por tudo.
Amo-te.
E até amanhã.



P.S. Acabei de vir de tua casa.
Fui jantar com a M.
Senti a tua falta.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

31.


Foi há 31 dias que partiste, sem avisar.
E é há 31 dias que ando triste como nunca estive.
Hoje, Sábado, lá fui a casa, como manda a praxe, sentei-me no meu lugar, aquele que costumava ser ao teu lado, e almocei.
Que almoço tão diferente daqueles a que eu estava acostumada.
Sem ti ao meu lado a fazer diabruras. Hoje não tive direito a um guardanapo todo enrolado a aproximar-se do meu ouvido.
Nem do teu famoso puxão de orelhas.
Nem do "mooonstro".
Nem de te fazer companhia à janela.
Nem de me deitar na cama, contigo, a fazer-te diabruras ou simplesmente a conversar.
Não tive direito a nada disso.
Tive direito a memórias, apenas memórias do que costumavas ser, do que costumavas fazer e dizer.
É tão mau viver apenas com memórias. Saber que nunca voltarás a fazer tudo o que gostavas de fazer, as tuas brincadeiras características.
Ver-te apenas em fotos, naquele cartão.
Dói tanto!!

Amo-te e fálo-ei sempre,
Melhor Avô do Mundo <3

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

the last time



19.
Foi no dia 19, do passado mês de Janeiro, que falei contigo pela última vez.
Raramente o fazia - ligar para ti. Não sentia necessidade de o fazer - estava contigo todos os Sábados. E via-te à janela, dIIurante muitas tardes. A tua janela. A nossa janela.
Liguei-te porque queria saber como estavas. Precisava de te ouvir. Sabia que se não o fizesse não ia dormir descansada, não me ia sentir bem comigo.
Instinto? Destino? - Não sei o que foi.
Mas foi a minha oportunidade de falar contigo, de ouvir a tua voz rouca a que eu bem estava habituada, pela última vez.

Estavas bem - estavas sempre - rabugento e brincalhão, como sempre te conheci.
Combinámos almoçar juntos na Quarta-feira, dia 20. Algo que eu também pouco fazia, almoçar convosco durante a semana.
Mas senti que era minha obrigação, almoçar contigo, certificar-me de que comias tudo, sem rabugices. Ia sentir-me melhor sabendo que estava contigo, ao teu lado, a almoçar.
Em vão.
Partiste um almoço mais cedo.
Não nos foi permitido o nosso almoço. Apenas uma curta conversa, ao telefone.
Um beijinho e um até amanhã, que agora será eterno.



fazes-me falta

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

tired



Estou tão cansada!
Férias? Não as tive.
Estou mais cansada destes três dias de "férias" do que qualquer outro dia de aulas.
Os meus olhos andam avermelhados, ando o dia todo cheia de sono...Ontem adormeci e estava a ver que não chegava a tempo de abrir a loja :s
Quero descansar, dói-me o corpo, doem-me os pés, a noitada de Segunda-feira deu cabo de mim, ainda me dói a anca (eu avisei que não sei dançar aquilo, e a minha dança deu cabo da minha anca).
Enfim, amanhã começam as aulas, e eu estou a cair.


Mas até gostei destes dias, sem stresses, sem estudos. Apenas eu e os meus jornais. E revistas. E material escolar. E brindes. E as tuas mensagens.

Que bom poder falar contigo, sem discussões, sem problemas. Falar com brincadeira à mistura, nada de mau-humor.

Se este cansaço compensou? Compensou.


mas mesmo assim,
Dêem-me corda.
É tudo de que preciso agora.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

cliché



Feliz dia dos Namorados!



(Eu cá passei com as minhas amigas, em Sintra, um dia normal como tantos outros. Fora os inúmeros casais que lá estavam, que até enjoava.
Se foi bom?
Foi óptimo. Divertimo-nos, sem stresses, sem discussões, apenas nós e as nossas trapalhices, com muito frio e travesseiros à mistura.)

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

circus


Hoje vou ao circo ver tubarões.


(de salientar que estes estão vivos)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

.




Estou.
Sim, estou.
Agora como? -Não sei bem.
Porque raio tinha que me acontecer isto agora?
Porque raio tinha que TE acontecer isto agora?
Posso perder a voz, posso perder os sentidos, posso perder o equilíbrio, posso perder uma data de merdas do género, posso até perder namorados! Esses há-os aos pontapés, são homens, apenas.
Agora, TU?
Tu, um Homem a sério, cheio de vida, com aquelas brincadeiras que não lembram ninguém da tua idade... Porquê?

Admito que já não eras novo, bla bla bla, mas velho também não eras. Não para partires dessa maneira. Não para partires agora.
É horrível. Tudo isto é horrível.
Não te sentir, não te ouvir, não te tocar...saber que não estás lá.
Dói. E muito.

Subir aquelas escadas já não é o mesmo.
Subo-as muito rápido, 10 segundos. Faço-o para não te imaginar a sair de lá.
Saber que, ao chegar lá acima, nada vai ser o mesmo. Não vais lá estar, não te vou ouvir, não te vou fazer companhia ao almoço, não te vou ver dormir.
Não vais brincar comigo como sempre brincavas.
Não.
Não, não, não.
É só disto que têm sido feitos os ultimos dias.
De negatividade, de escuridão, do negro que é sentir a falta de alguém. Do negro que é sentir a tua falta.

Não acredito que partiste, ou talvez não o aceite.
Espero sempre ver-te, sempre...sempre que lá vou a casa.
Em vão.

Sinto-me revoltada, vazia, incompleta, só, triste...
E só me pergunto,

-Que Deus?

domingo, 7 de fevereiro de 2010

emptiness



Vazio.
É o que sinto.
Sinto-me vazia, sozinha.
Ou porque partem, qual destino... ou porque simplesmente já não dá.

Talvez nunca os tive. Talvez nunca me tenham pertencido.

O que sei é que me deixaram um vazio, daquele difíceis de suportar.
E esta chuva...cai como as lágrimas que de mim corriam naquele dia, e fazem-me lembrar as lágrimas que não deixei cair no outro dia.

Acontecimentos tão distintos, sentimentos tão semelhantes.

Vazia, é como estou. E como não quero estar.

estou assim

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

ants pt. 2

Hoje não há formigas.
Não, não há.
Não há formigas na D24.
Será que foram de férias?
Mudaram de sala?
Cansaram-se destas aulas de História às 10hs?

Ou simplesmente morreram?
Morreram como todos os que amo andam a morrer à minah volta?
Desapareceram tal como os que amo desapareceram.



Sinto-me vazia.
Vazia sem os que amo, vazia sem a sua presença, as suas vozes, os seus carinhos, os seus corpos.
Vazia sem as formigas.


TU, que foste para longe de mim, para o tal lugar que nunca saberemos onde e como é,
AMO-TE e fá-lo-ei para sempre.
Fazes-me falta e sei que vou morrer de saudades. Já morro.

TU,que fizeste por partir, amo-te, ainda amo, mas não me mereces. A mim e ao amor que sinto. Amo-te, amo-te tanto quanto te odeio.

TU, que vais e vens, como as ondas do mar, até um dia, ou até nunca.


RIP MADM. para sempre