Prefiro passar o Dia dos Namorados com as minhas amigas, um bom jantar e um bom café no Rock para acabar em grande.
Ao menos com elas não discuto porque dei (ou não) esta ou aquela prenda, não me sinto obrigada a agir de modo diferente só porque hoje "é o dia" e termino, sem dúvida alguma, o dia da melhor forma.
Poder sorrir e estar com as minhas amigas, quer seja dia dos Namorados ou não, é mesmo o melhor que se pode ter, porque namorados há muitos, vão e vêm e amigos...esses são para sempre.
okay, não vou exagerar, mas estou oficialmente APROVADA à disciplina de Serviço de Restauração e Bebidas!
Obrigada Vodka Stolichnaya, por seres tão fácil de manusear e de servir!
Obrigada cérebro por não teres cedido neste momento tão crucial da minha vida !(ou passava ou pagava 25 euros para ir a exame de recuperação).
Obrigada curso, por me deixar ter aulas com um dos melhores professores e barman's!
Obrigada cérebro (de novo) pela tua excelente capacidade para compreensão de línguas estrangeiras, que me possibilitaste uma nota excelente a Español!
Obrigada ainda a não sei o quê que caíu do céu que me deu, também, uma nota excelente a Higiene e Segurança no Trabalho!
E um final agradecimento a mim e à minha turma e ao Chef, pelo nosso evento do passado dia 26, que fez muito sucesso, "Feng Shui na Hotelaria"! *proud*
Pronto, chega de excitação e excesso de nerdismo.
Estou apenas feliz porque finalmente um dia me correu bem e não me sinto assim tão cansada.
E amanhã lá vou eu para a minha penúltima aulinha de Cozinha.
Há precisamente um ano eu era a rapariga mais infeliz do mundo. Andava revoltada com tudo, dizia não ser justo, não compreender, e magoava-me saber que jamais te iria ver e ouvir. Consciencializar-me de que tinhas partido era impossível. E continua a ser.
Não te vou dizer que não chorei hoje, chorei e agora choro, lembrando o dia 20/01/2009, o pior dia da minha vida.
Hoje, um ano depois, continuo com imensas saudades tuas e continuo com aquela enorme confusão na cabeça que é não te ter todos os Sábados, não te ver a acenar-me da janela, não sentir os guardanapos que enrolavas e com que sorrateiramente me fazias cócegas nos ouvidos.
Mas tenho vindo a aprender com o quão bom que eras e és, o bem que me fizeste e tens feito, tudo o que me ensinaste e ainda ensinas. Posso chorar, recordando-me de ti, mas por dentro sorrio e gabo-me de te ter tido como meu avô e de poder ter passado 17 anos da minha vida com o prazer de te poder ver todas as semanas, sentir o teu cheiro e brincar com o teu cabelo branco com algumas entradas.
Chorar não te vai trazer de volta, sei disso, mas por vezes não me consigo conter, desculpa. Sei que odiavas ver-me chorar e é por isso que tento sempre ver o lado positivo (ainda que esteja muito frágil nestas situações).
Dizer que te amo é nada comparado com o que realmente sinto. Fazes-me imensa falta! Ainda assim agradeço, porque decidiste continuar presente na minha vida. Sei que me acompanhas e tens seguido todas as minhas conquistas. Muito obrigada.
P.S. Hoje, numa palestra de um monge indiano à qual assisti, falou da metamorfose e da lagarta/borboleta.
Quem morre não morre totalmente, o seu espírito e células continuam vivos.
És uma borboleta que voou, mas que no fundo continuas presente como sempre estiveste.
(depois de o monge dizer algo parecido com isto fez-se silêncio. Bati palmas com todas as minhas energias. Eram para ti. E para todas as outras borboletas.)
Sinto-me mesmo mesmo a dar as últimas, o meu corpo já não aguenta mais e a cabeça, mais tarde ou mais cedo vai ceder totalmente. Sinto-me esgotadíssima, desanimada, com oscilações de humor, enjoos, dores de cabeça.
Não estou a aguentar. Preciso urgentemente de um bilhete só de ida para uma cama quente e confortável, pelo período mínimo de uma semana, com direito a usufruir da minha própria companhia e mais nenhuma (talvez a do meu gato, apenas), com direito a toda a calma, tempo, minutos preciosos e que possa aproveitar os diferentes períodos do dia com serenidade, para que possa voltar a saber o que é aproveitar o dia e não somente ver o relógio marcar 6:30h e só me lembrar de, á noite, voltar a programá-lo para a mesma hora.
Gosto imenso do curso em que estou, até agora sinto-me feliz com as decisões que tomei e tenho certezas de que quando o acabar vou ser uma pessoa diferente e bastante profissional. Até aqui tudo bem, penso que seja este o objectivo de todos os que decidem o seu futuro rumando a um curso ou qualquer outro "desafio" que mexa com a sua vida.
Embora eu possa ser uma "cabra sem coração" muitas vezes, também sou a miúda mais sensível que conheço e, como tal, afeiçoo-me rapidamente ás pessoas.
Mau. Muito mau.
Pela 2ª vez neste curso vejo-me nesta terrível situação: despedidas. Odeio! Primeiro, fiquei triste ao ver o amigo Daniel, um rapaz super simpático que tinha vindo do Algarve para Cascais tentar a sua sorte e mudar o seu futuro. Até compreendi a razão pela qual decidiu voltar para a sua terra natal, mas despedidas são despedidas e, embora o conhecesse à pouco mais de um mês, senti os meus olhos a ficarem em modo cristal.
Mais uma vez tenho uma notícia de que vou perder mais dois colegas de curso. Hoje o dia não começou bem para mim, definitivamente! Os meus dois amiguinhos, aqueles com os quais criei uma relação de amizade, vão embora. Podia ir o x ou o y, que eu não iria sentir a mesma tristeza e incapacidade que estou a sentir neste momento.
Estou revoltada e dava tudo, tudo para ser o géniozinho bom das suas consciências e fazê-los mudar de ideias.
Já não venho aqui há tanto tempo! Já tens pó, querido blog! Não penses com isso que me esqueci de ti, continuas a ser a minha consciência aqui nestas bandas, ando é um pouco ocupada demais para te dedicar o tempo que mereces... Prometo que nunca te vou deixar, apenas me ausento sem deixar aviso.
Bom 2011 para todos os bloguers, e para mim também!
Tenho tanto tanto para contar, mas sempre que tento transcrevê-lo é como que se ficasse preso e não quisesse ser exposto. Sinto-me uma ex-rapariga de letras na reforma, sem cabeça nem palavras suficientes para exprimir o que realmente sinto. Frustrante... Vou empenhar-me e voltar com tudo na ponta dos dedos, sem faltar uma única vírgula, prometo.