A minha Droga

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O Bruno

Acabei de estar com um rapazinho que já não via há muito tempo. Era um dos mais novos que andava no A.T.L. na altura que eu andei lá.
Desde pequeno que se notava que ele tinha algo diferente, não sei, a maneira de falar, não sei mesmo o que era...
Hoje ele foi ao trabalho da minha mãe, tinha um ar tristinho, carente até.
Foi lá dizer que tinha saudades de lá ir, saudades da minha mãe. Queria muito ter lá passado e hoje foi o dia.
E repetiu isso vezes sem conta.
Falou também da vontade da mãe em não querer ir lá, com um ar triste, e disse que preferia mil vezes lá ir arranjar o cabelo do que ao sítio onde vai a mãe.
Sempre com aquele ar tristinho.
Depois ainda disse que tinha visto a minha mãe à janela há uns dias atrás, lembrava-se perfeitamente do meu prédio embora so tenha lá visto a minha mãe uma vez, e lembrava-se do número da porta. Estranhíssimo.

Enfim, vê-lo fez-me perceber, de início, que estou uma mulher, que aquele rapazinho que eu conheci pequeno está hoje um homem, no 8º ano. Que confusão que me faz.
E mais confusão faz sentir que ele não está bem, é um rapaz carente.

Entretanto lá pediu um cartãozinho do Salão para lá ir mais vezes e pediu o meu número, para combinar um café ou uma ida à praia. Disse que gostava muito de praia.
Vou com ele, sempre que quiser. Pego no carro e levo-o a comer um gelado se for preciso.
Sinto que ele precisa de alegria e diversão na vida.
E vou ajudá-lo com o que puder (:

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