A minha Droga

sábado, 20 de março de 2010

4:41 a.m.

Dou por mim a falar com o meu primo no MSN.
Até aqui, nada demais. (Quanto mais não seja por ser tarde e devíamos já estar a dormir).

Manda-me dormir, xixi, cama. O normal.
Mas quando a conversa vira, porque eu, inocentemente, lhe peço para me vir buscar agora a casa para irmos comer qualquer coisa, visto que tenho fome... a coisa aquece.

Ele não vem, porque está de pijama, supus.
Por acaso não, diz ele, seguido de um smile maroto.
Ceroulas, pergunto.
Not even close...diz-me.
Estou de fio dental e alças, revela-me.
Ri-me. E umas ligazinhas? perguntei.

Ficámos a falar sobre o seu ser, sexy, que ele próprio admite, sem pêlos no peito, dono do seu boxerzinho justo. (até me mandou fotos para eu ver que tipo de boxer é...).

Bom, ando maluca, só pode.
Ultimamente, sempre que falamos, dá nisto. Provocações e conversas que remetem a sexo, corpos, lingerie, etc.
A nossa relação de primos, que sempre foi muito querida, está a crescer mais ainda. Agora já não é o adolescente/criança ou jovem adulto/adolescente. Falo com ele abertamente sobre tudo, sem tabus.
O meu primo, sete anos mais velho, com quem sempre tive uma grande ligação, tira-me do sério.
Mas sempre o fez. Sempre gostei mais deste primo que dos outros, sempre brinquei mais com este, sempre me apoiei mais neste.
Se não fosse meu primo...digo muitas vezes.
Ele é meu primo. Mas também não o é.


Bem, é melhor por-me na cama e dormir que o meu mal é sono.


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